Três coletivos serem incendiados e outros dois foram depredados neste domingo (3) na Grande Vitória, o que trouxe transtornos à população
As linhas do Transcol que circulam em Viana e nos bairros Santo Antônio e São Pedro, em Vitória, voltaram a circular. Os moradores das regiões ficaram sem ônibus na tarde deste domingo (3) após três coletivos serem incendiados e outros dois foram depredados.
Durante a noite, a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Espírito Santo (Ceturb-ES) disse que, por questões de segurança, as linhas que atendem ao município de Viana e as que atendem aos bairros de Santo Antônio e São Pedro, em Vitória, não estavam indo até os bairros.
A equipe da TV Vitória/Record esteve no bairro Santo Antônio e registrou a movimentação no bairro durante o ES no Ar desta segunda-feira (4). Apesar de os pontos de ônibus estarem cheios, os ônibus circulavam.
Agentes da Guarda Municipal também foram vistos próximo a escolas, para garantir a segurança dos estudantes nesta manhã.
O que motivou os ataques a ônibus em Vitória e Viana?
Em entrevista na tarde de domingo, o comandante-geral da Polícia Militar, Douglas Caus, informou que os ataques em Vitória parecem ter sido motivados por uma troca de tiros entre suspeitos e policiais durante a madrugada.
Durante patrulhamento no bairro Itararé, os policiais se depararam com dois jovens em um carro com restrição de furto e roubo, e pretendiam abordar o veículo. Os suspeitos tentaram fugir e acabaram se chocando contra a viatura.
Deu-se início a uma troca de tiros e um dos suspeitos, Cauã Lucas dos Santos, de 17 anos, morreu. O comparsa dele, Alisson Vinícius da Silva, de 19 anos, ficou ferido e foi levado a um hospital.
Segundo Caus, os dois suspeitos contavam com extensa ficha criminal, inclusive, já haviam trocado tiros com policiais militares em outra ocasião.
Já em Viana, o ataque teria acontecido durante uma reunião de lideranças do Primeiro Comando de Vitória (PCV), para discutirem ações contra o Terceiro Comando Puro (TCP) na região da Serra.
A queima teria funcionado como uma forma de levar os policiais para a região, para que os suspeitos não fossem abordados por militares durante a reunião.